quarta-feira, 23 de maio de 2012

Projeto "Natureza & Biodiversidade" - Lendas

Neste projeto além de descobrimos a fauna e a flora da nossa região, descobrimos também diversas lendas. Algumas delas são tão bonitas que devem ser partilhadas. Muitas destas lendas são sobre plantas presentes na nossa zona e sobre as quais já pudes-te descobrir mais no post anteior.
Estas lendas foram recolhidas pelos alunos da turma 3 D.


Lenda das Camarinhas
D. Dinis, «O Lavrador» porque mandou plantar o pinhal de Leiria no areal de Moher (S. Pedro de Moel),rei poeta culto que criou os estudos universitários, foi um homem que amou todas as belezas terrenas, desde a natureza, à beleza feminina, daí o ter vários filhos fora do seu casamento. A rainha conhecia os pecados do marido e naturalmente sentia ciúmes. As suas aias conhecedoras das vivências do rei acabaram por lhe contar que o rei tinha mais um caso amoroso.
A rainha partiu então o cavalo, com as suas aias, para tentar encontrar o marido. Ao chegar junto a um rochedo que fica entre o pinhal e o mar viu o rei namorar com outra senhora. Ficou destroçada e chorou tanto que todos os pequenos arbustos em seu redor se cobriram com as gotinhas das suas santas lagrimas.
Desde esse dia os pequenos arbustos que são as camarinheiras revestem-se de camarinhas em homenagem às lágrimas da rainha.
Lenda do Penedo da Saudade
Os marqueses de Vila Real foram donos de Moher, atualmente chamado de S. Pedro de Moel, cuja primeira parte do seu nome é do eremita (S.Pedro) que aí viveu. Moel de Moher (as terras de Moher ficavam entre Leiria e o mar e por serem terras abastadas em cereais eram muito ricas).
O Duque de Caminha, D. Miguel Luís de Menezes, filho do Marquês de Vila Real, vivia feliz em Moher com a sua esposa a Duquesa D. Juliana Máxima de Faro, filha dos condes de Faro.
Num dos seus passeios a cavalo nas arribas da costa, pararam os dois sobre o promontório, onde foi construído o farol de S.Pedro. Como estavam apaixonados ali fizeram as suas juras de amor eterno.
Aquele local misturado com o mato cresciam pequenas flores cor-de-rosa que eram tão raras que só se encontravam naquele mesmo local. O Duque D. Miguel costumava oferecer ramos destas flores à sua esposa. Nessa praia passaram alguns meses excelentes fazendo os seus passeios naquele local que gostavam tanto, que o consideravam um paraíso. Mais tarde tiveram de regressar a Lisboa porque tinha se dado a Restauração de Portugal e o novo rei era D. João IV. O título de Duque de Caminha tinha sido a D. Miguel pelo Rei D. Filipe II e D. João IV tinha-o confirmado em 1641. O pai do Duque, o marquês de Vila Real, a quem o rei português D. João IV também tinha confirmado o título e concedido ao marquês de Vila Real o cargo de conselheiro de Estado. Contudo, não estava contente e começou a conspirar contra o rei. Por isso, ele marcou uma reunião com outros conjurados e pediu ao filho que estivesse presente. O filho participou nessa reunião mas por outros motivos: dissuadir o pai das suas intenções contra o rei D. João. No dia seguinte o rei teve conhecimento dessa reunião e mandou prender todos os seus participantes. Apesar de a duquesa ter pedido ao rei para este perdoar o seu marido foi sentenciada ao duque a pena de morte.
No dia a seguir à execução de D. Miguel, a duquesa foi para a praia de Moher, pois era ali o local no qual podia recordar os bons momentos anteriormente ali passados. Decidiu visitar aquele local sempre que possível. Ali estavam as belas flores cor-de-rosa que o Duque de Caminha lhe oferecia. A estas flores D. Juliana deu o nome de Saudades e ao local o nome de Penedo da Saudade.

Lenda da Fonte da Felícia
A Família Real foi fazer um dos seus passeios à mata, o dia estava magnífico e enquanto a rainha e o príncipe ficavam num dos belos locais da mata, o rei foi passear no seu cavalo.
Tão encantado estava com a beleza deste local, que se distraiu com o tempo em que esteve longe da família. Ao reparar nesse facto, depressa voltou a galope.
Quando chegou junto da rainha começou a falar-lhe com imenso entusiasmo dos recantos por onde tinha passado, do mar e do rio ali tão perto. As suas palavras e gestos eram gentis e a rainha logo o desculpou sentindo a magia daquele espaço e daqueles momentos.
Aquele dia era de enorme felicidade.
Afonso que ali brincava há muito tempo, sentiu sede e pediu água para beber.
A rainha ordenou a uma das aias que a acompanhava que fosse buscar num vaso de prata, água da fonte que ali corria perto.
Quando trouxeram a água ao príncipe, ele ficou encantado com o seu sabor e frescura e perguntou à mãe o nome da fonte de onde brotava aquela água. A rainha pensou que o nome da fonte devia ser adequado ao dia feliz que todos estavam a ter e disse ao príncipe que a fonte se chamava Felícia.


Lenda dos Pinheiros e do Pinhal do Rei
Diz-nos a lenda que tudo era contado á Rainha Santa Isabel, por ela ser tão amigo de todos e lhes dar tanta atenção.
Um dia os marinheiros portugueses que vinham do Golfo da Gasconha trouxeram como combustível lenha e pinhas dessas regiões.
Habituados que estavam a comer os pinhões, abriram as pinhas e só encontraram umas sementes pequeninas que não davam para se alimentarem. Guardaram-nas então para mostrar á rainha e contar-lhe como eram muito mais alto este pinheiro, que também se davam em zonas de areia.
A rainha foi até ao pinhal e lançou para as areias um arregaçado de penisco. Passados meses verificou que a sementeira já mostrava umas lindas arvorezinhas e foi mostrar ao rei D. Dinis os pinheiros que tinha semeado pelas suas próprias mãos.
D. Dinis ficou entusiasmado com o desenvolvimento dos pinheiros e desejoso de ter em abundância material lenhoso para a construção naval, ordenou aos marinheiros que na próxima viagem lhe trouxessem mais daquela semente.
Estas novas sementes foram depois lançadas à terra em mais clareiras do pinhal e tratadas pelo povo que sempre acarinhou a mata.
Depois espalhou-se por esta zona e levada pelo vento cresceu de norte a sul do nosso país.

Projeto "Natureza & Biodiversidade" - Vamos conhecer algumas plantas?

Hoje no âmbito do projeto "Natureza & Biodiversidade" vamos fazer um pequeno jogo. Vou te dar imagens de algumas plantas para tentares adivinhar o que será. Resta-me referir que esta pesquisa de plantas foi realizada pela turma 3D.
Vamos começar? :)
Conheces esta planta?
Esta é uma Camarinheira ou Carmarneira, é um fruto comestível e apreciado por muitas pessoas, sobretudo os mais pequenos, talvez pelo seu aspeto e pela alegria de o apanhar em tempo de lazer, quando se passeia junto ao mar. Pode ser ainda empregue para fabrico de vinagre, aguardente e geleia. Conseguis-te adivinhar?

Vamos a outra...
Esta é a Carqueja, e uma rama da carqueja é aproveitada para defumar os enchidos. As folhas servem para temperar o coelho manso, para que o paladar fique idêntico ao coelho bravo. Da flor faz-se chá para combater a tosse, rouquidão e as constipações.  E esta conseguis-te?

Vamos à próxima...conheces estas árvores?
Estas árvores são os Eucaliptos, e em zonas da nossa Mata o odor do eucalipto é preponderante.
A sensação é de frescura e sente-se o ar mais leve. Respira-se paz e tranquilidade nestes locais.
O líquido obtido com o cozimento das folhas serve para desinfetar as feridas. Conseguis-te adivinhar?

Pronto para a próxima?
Este é um pinheiro - serpente.
As árvores vulgarmente chamadas «Pinheiro-serpente» , também são pinheiros bravos. Tal é a força dos ventos marítimos, que os pinheiros mais juntos às dunas vão ficando todos tortos e inclinados, os ramos torcidos, deformados e até deitados pelo chão.  São muito importantes para a fixação das areias das dunas mais próximas do mar. Alguns foram até classificados com Árvores Notáveis de Interesse Público, devido ao tamanho excecional, por isso, são árvores protegidas que não devemos identificar. Acredito que este tenhas conseguido adivinhar.

Ainda não acabou, vamos à próxima.
Este é o rosmaninho.
É uma planta que cheira muito bem. Quando seca é utilizada nos roupeiros e em gavetas da roupa para a deixar perfumada.
A essência desta planta é utilizada para aromatizar a cerveja preta, para perfumar o álcool e em xarope.
A infusão das flores, é útil como estimulante antiespasmódico e tónico, para combater o catarro crónico e a asma.
Esta planta cheira muito bem, podes acreditar. :)

Seguinte...
Esta é a Silva, cujo fruto são as amoras vermelhas ou pretas.
Dos seus frutos pode-se fazer geleia ou compota. Desde que se ingiram as sementes tem efeito laxativo.
Com os rebentos pode-se fazer chá que serve para combater diversos tipos de problemas. Para tratar inflamações da boca e da garganta deve-se fazer gargarejo. Esta de certeza que conhecias.

E já só falta uma...
Esta bela flor chama-se Saudade e é muito característica da nossa zona. É uma flor de um rosa lilás, muito apreciada pelos marinhenses, que nas idas á beira-mar a vão apanhar conservando-a durante todo o ano em casa, porque mesmo seca continua a ser bonita.
Relaciona-se com o nosso sentimento de saudade e com tudo o que nos traz emoção. 
Uma bonita flor com um bonito nome. :)


Finalmente chegámos ao fim, espero que tenhas gostado e aprendido com o nosso jogo. Para a próxima trago-te mais algumas plantas tão bonitas e que podemos encontrar tão perto de nós. :)


terça-feira, 22 de maio de 2012

Video do projeto "Natureza & Biodiversidade"

Hoje trago-te um pequeno video realizado pelas turmas 3A, 3D e 3F sobre o projeto "Natureza & Biodiversidade".
Todas estas imagens são fotografias recolhidas pelos alunos numa visita à Ribeira da Tábua, onde puderam observar a fauna e a flora deste lugar.
Espero que gostes deste belo filme com estas bonitas imagens da nossa natureza. :)


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cont. Dar asas à imaginação

Hoje trago-te mais um texto realizado na sessão do conto, em que as palavras que tinham que ser obrigatoriamente utilizadas eram:

Personagem Humana: Bruxa
Personagem Animal: Gato
Espaço: Ponte
Objeto mágico: livro
Palavra – chave: invisível

Este texto foi escrito pela Mariana e pela Beatriz da turma 3F da Professora Helena.

Bruxa e o Gato
Era uma vez uma bruxa e um gato, eram muito amigos.

Um dia foram dar um passeio à ponte e encontraram um mágico que lhes deu uma pena mágica que dava para meter as pessoas invisíveis.
A bruxa e o gato foram logo para casa experimentar a pena, mas primeiro pediram ao livro mágico se podiam usar aquela pena mágica, mas o livro disse que eles não podiam usar aquela pena porque se experimentassem ficavam invisíveis.

Então eles não experimentaram a pena mágica e como era uma bruxa foi fazer uma maldade. Foram ter com o mágico e fizeram-no invisível.
Eles não sabiam se um detalhe, é que esse feitiço só durava uma hora. Passado uma hora o mágico ficou novamente visível.

O mágico lançou um feitiço e transformou a bruxa e o gato em sapos.
O mágico ficou feliz e os sapos ficaram à espera que alguém os libertasse daquele maldito feitiço.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cont. Dar asas á imaginação


Hoje trago-te mais um texto realizado na sessão do conto, em que as palavras que tinham que ser obrigatoriamente utilizadas eram:
Personagem Humana: Sábio
Personagem Animal: Rato
Espaço: Reino longínquo
Objeto mágico: Óculos
Palavra – chave: á escolha, escolheu a palavra cego

Este texto foi escrito pela Laura da turma 3G do Professor José Soares.

O Sábio e a chave
Era uma vez nem reino longínquo um rei e ao lado, numa casa muito pequena vivia um sábio cego.

Um dia mandaram entregar ao sábio uma chave de ouro, mas por engano entregaram-na ao rei.
O rei muito preguiçoso, foi meter a chave no caixote do lixo. O sábio queria muito a chave e pensava que ela ainda não tinha chegado.

Passaram dias e o sábio ainda não tinha a sua chave. O sábio fez uma magia e foi falar com o senhor das entregas. Ele respondeu logo que já tinha entregado a encomenda e mandou o sábio sair.
Quando chegou a sua casa foi alimentar o seu rato e perguntou-lhe se ele sabia da chave. Como o rato era um animal, o sábio não percebeu nada. O sábio, mesmo sabendo que podia lançar um feitiço não quis.

O sábio foi ao seu laboratório e sentou-se numa cadeira. Reparou nos seus óculos mágicos. Esses óculos tinham um poder. Quem os meter e disser como é a chave, os óculos mostram um mapa com as definições do lugar.
O sábio meteu os óculos e conseguiu encontrar a chave.

Ele pegou nela e foi abrir o seu armário que continha o seu novo feitiço.
É assim! Cada chave, cada feitiço!

Com chaves e feitiços me despeço por agora. J

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cont. Dar asas á imaginação

Hoje trago-te mais um texto realizado na sessão do conto, em que as palavras que tinham que ser obrigatoriamente utilizadas eram:
Personagem Humana: Anão
Personagem Animal: Cavalo
Espaço: Floresta
Objeto mágico: Relógio
Palavra – chave: Sacrifício
Este texto foi escrito pelo Fábio Nascimento da turma 3C da Professora Manuela.

O anão e o cavalo
Era uma vez um anão que estava a passar muito sacrifício. Andou, andou até que viu um cavalo sozinho e foi ter com ele.
O anão perguntou ao cavalo:
- Porque estás triste?
O cavalo respondeu:
- Porque perdi-me na floresta.
O anão queria subir para o cavalo mas, como era pequenino não conseguiu.
Correu a floresta toda à procura de uma coisa alta e conseguiu encontrar um relógio que era mágico por ser tão grande.
E assim, conseguiu subir para cima do cavalo.
Espero que tenham gostado de mais este belo texto cheio de imaginação, e posso vos garantir que mais virão. J

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Projeto "Natureza e Biodiversidade"

Hoje venho divulgar-vos um projeto que está a ser desenvolvido pelas turmas 3 A, 3 D e 3 F em parceria com a Fundação Ilídio Pinho e com a coloboração da comunidade escolar. Este projeto tem como nome "Natureza e Biodiversidade" e tem como objetivo conhecer melhor a fauna e a flora da nossa região.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Poema escrito por uma aluna sobre o dia da Mãe

Hoje é o teu dia
Este poema te vou dar
Fê-lo com muito amor
Pois em ti estava a pensar.

És a melhor mãe do mundo
Como tu não há igual
Obrigado por me amares
Mesmo quando me porto mal.

Do belo jardim das Mães
Tu és a mais bela flor
E eu sou o rebentinho
Que nasceu de ti com amor.

Para ti minha Mãe
Com amor e alegria
O maior beijinho do mundo
Quero te dar neste dia.
Beijinhos da tua filha
Carina Brito Turma 3 D

Cont. Dar asas á imaginação

Este foi mais um texto escolhido no âmbito da atividade que foi realizada na nossa biblioteca, tal como ja tinha explicado num post anterior.
É o texto escolhido da turma 3 D da professora Margarida (3º ano). Em que os cartões escolhidos foram:
Personagem humana - Demónio
Personagem animal - águia
Espaço - floresta
Objecto mágico - espelho
Palavra chave - curioso

A Águia e o Demónio

Era uma vez uma águia que vivia numa floresta encantada. Um dia estava a voar na floresta, e ouviu uma voz a dizer:
- Liberta-me, liberta-me!
A águia como era muito curiosa seguiu de onde vinha a voz. E ela disse:
- Mas que espelho é este?
A parte da frente estava rachada, e ela voltou a ouvir a voz!
- A decisão é tua ou libertas-me ou fico preso mais 1000 anos.
A águia deu uma forte pancada no vidro do espelho. Passados alguns segundos o vidro começou a rachar, e de lá saiu um enorme e terrível demónio.
A águia evacuou todos, exceto os sábios da floresta, a águia, o leão da montanha e o lobo. Os três sábios aprisionaram o demónio mas o demónio lançou o seu braço elástico e agarrou a pata da águia.
Mas apareceu o monge da floresta, o tio do Jackie Chan que mandou um feitiço ao demónio. Depois do demónio ser aprisionado eles fizeram uma festa e viveram felizes para sempre.

Este texto foi escrito e imaginado pelos alunos Rafael Almeida e Daniel Ferreira

Dar asas á imaginação na nossa biblioteca

Durante estas duas semanas as diversas turmas da nossa escola tiveram hora do conto na biblioteca com a animadora. 
Juntos demos asas à nossa imaginação e construimos diversas histórias com a ajuda de um pequeno jogo.
Este consistia na escolha de um cartão de diversos grupos de cartões, sendo que cada grupo correnpondia a uma personagem humana, uma personagem animal, ao espaço onde vai decorrer a história, a um objecto mágico e por ultimo a uma palavra chave, sendo que esta tinha que estar obrigatoriamente no texto.
Depois de todos os textos terminados foi escolhido o melhor de cada turma para colocar aqui no nosso blog.
Hoje trago-te o texto escolhido da turma 3 E da professora Maria Jorge (3º ano). Em que os cartões escolhidos foram:
Personagem humana - rei e rainha
Personagem animal - águia
Espaço - ponte
Objecto mágico - capa e botas
Palavra chave - á escolha

A alga dourada
Era uma vez um rei e uma rainha que tinham um palácio numa ponte. E sabiam um segredo, havia numa casa abandonada perto da aldeia, uma capa e umas botas mágicas que faziam correr super rápido e voar. Essas botas e a capa estavam destinadas ao príncipe que estava quase a nascer.
Uns dias, antes do nascimento do príncipe apareceu uma feiticeira das trevas ao pé dos pais e disse-lhes que ia enfeitiçar o menino:
- Vossa criança vai ficar enfeitiçada se usar umas botas e a capa mágica. Transformar-se-á numa águia gigante que destruirá o palácio e a ponte.
- Mas há alguma cura? – perguntou o rei.
- Sim, há uma cura que está no lago debaixo da ponte. – Afirmou a feiticeira.
- E o que é? – perguntou a rainha.
- É uma alga dourada muito rara.
Depois destas palavras a feiticeira desapareceu numa nuvem de fumo.
O rei e a rainha, quando a feiticeira desapareceu ficaram horrorizados com a maldição e se o príncipe não pudesse ajudar as pessoas com a capa e as botas, os criminosos que assaltavam o reino iam escapar e ainda pior, era que se o príncipe as descobrisse e as usasse ia destruir o palácio inteiro, por isso quando o príncipe nasceu, mantiveram tudo em segredo.
Uns anos mais tarde, quando o príncipe tinha dez anos e ainda não sabia nada sobre a capa e as botas, o rei tinha ordenado que encontrassem a todo o custo a alga dourada. Mas tinha sido em vão. Só encontraram a alga dourada quando levantaram a última rocha do lago.
Só que houve um problema: no momento exato em que os guardas encontraram a alga o príncipe encontrou a capa e as botas, vestiu-a e calçou-as e imediatamente se transformou numa águia gigante. O rei, ao vê-lo pegou num arco e numa flecha, enrolou um pouco de alga na flecha e disparou só que, para seu azar falhou. A seguir tentou o melhor atirador do reino mas também falhou.
Quando só havia um pedaço pequenino de alga, a rainha tentou e acertou. O príncipe voltou ao normal…
No final convidaram todos os habitantes da aldeia, fizeram uma grande festa e contaram tudo ao príncipe.
Apartir daquele dia o reino ficou verdadeiramente protegido.
Este texto foi escrito pelo aluno Miguel Parreira.